diary O DIA de NOSSA SENHORA


A 13 de Maio na Cova de Iria
apareceu brilhando a Virgem Maria, aos pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta.

Gosto de ir a Fátima, mas quando não tem ninguém, ou pelo menos muita gente, gosto do sossego e da paz que lá sinto.
Há uns anos, durante a primeira visita do Dalai Lama a Portugal, aconteceu um dos momentos mais especiais que vivenciei. O Dalai Lama quis ir conhecer Nossa Senhora e a Capelinha das Aparições.

Um momento que não podia perder, assim, na noite anterior rumei a Fátima para poder acordar às 5 da manhã. Às 6h já queria estar no Santuário.
Não fui a primeira a chegar, mas ainda consegui um lugar sentado.


Esperámos, bastante, mas serenos e tranquilos.
Ao longe, começou a sentir-se uma agitação enorme, olhei, a imprensa
era imensa, não se conseguia ver Sua Santidade, lembro-me que senti
inquietude, foi demorado o seu percurso, devido ao aglomerado de pessoas
que o rodeavam e, estava ansiosa de finalmente o poder ver ao perto, pois
seria a primeira vez que o iria ver, e junto a Santa Maria.
De repente, depois de observar durante algum tempo os empurrões entre os
jornalistas, abriu-se um corredor, as pessoas finalmente deixaram-no passar
e eu viu-o, ao meu lado. Trazia uma flor na mão, branca, que colocou aos
pés de Nossa Senhora.



Fez-me lembrar uma criança de tão pueril, a humildade era impressionante.
Senti uma felicidade imensa durante todo o tempo que lá estive, felicidade
que perdurou durante horas, talvez dias.
Falou durante algum tempo.
Disse que se sentia muito bem ali, que sentia uma luz muito branca e muito
boa energia.
Foi um momento de uma beleza espiritual rara e preciosa.
Tenho fotografias, também o conheci mais tarde e, voltei a estar com Sua 
Santidade o Dalai Lama da segunda vez que regressou a Portugal, mas
essas histórias ficam para outro dia.


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